A nova aposta da pioneira W-Story, You Make Me Dance chamou atenção do público pela combinação pouco usual dos personagens: um agiota e um dançarino contemporâneo.
De um lado Hong Seok, um cobrador de dividas frio e de poucos amigos, considerado o melhor de seu ramo. Do outro Shi On, um dançarino contemporâneo com grandes sonhos, mas com muitos obstáculos em seu caminho. De longe os dois não poderiam ser mais diferentes, mas, como Shi On gosta de acreditar, o universo os juntou por algum motivo.
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Seguindo o habitual formato de séries curtas com episódios compactos, You Make Me Dance conseguiu funcionar surpreendentemente bem com pouco tempo de tela. O roteiro da série faz o melhor uso de seu curto tempo, sem se desviar do seu plot principal e apresentado apenas elementos que fazem a história andar, aproximando ainda mais os nossos protagonistas. Contudo, a opção de nos últimos vinte minutos o casal se separar e fazer as pazes duas vezes foi desnecessária e alguns personagens se convenceram rápido de mais que os dois deveriam ficar juntos.
Mesmo sendo um drama de baixo orçamento e escala de produção reduzida, a estética apurada da série não foi afetada. Apesar do trabalho de câmera tremido em alguns momentos, no geral a produção soube entregar um bom trabalho. Destaque para o controle de corpo e dança de Chu Young Woo como o bailarino Shi On, mostrando que foi mais que acertada a decisão da produtora de mudar seu personagem de esportista para bailarino. Won Hyung Hoon também conseguiu cativar a audiência com o fechado Hong Seok.
Mais que um romance, You Make Me Dance é uma serie que fala sobre solidão e companheirismo. Nossos protagonistas são dois opostos, frustrados pela solidão em suas vidas, mas apesar das diferenças eles são capazes de encontrar conforto no outro. Eles são unidos não pelas situações em suas vidas, mas pela busca interna pelo fim da solidão que ambos compartilham. Um BL que deixou um sabor bom na boca e um desejo de vermos mais desses dois num futuro.
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