"Color Rush" foi a nova entrada da Coreia do Sul no mercado de BL em live action. Produzida pela estreante Storywiz, braço da KT Group, que já tinha experiência no ramo de publicações de BLs e webtoons, trouxe um tipo de trama até então inédita para as telas.
Se passando numa realidade onde nascem pessoas sem a capacidade de enxergar cor (monos), a menos que encontre a pessoa certa que lhe dará essa capacidade (probes), conta sobre um jovem abandonado pela mãe (que também era mono). Ele acaba descobrindo que seu novo colega de sala é seu probe. Porém, monos tem uma péssima reputação de perseguirem e matarem seus probes e nosso protagonista se recusa a seguir esse caminho.
Pôster promocional
Mesclando mistério e tensão amorosa, "Color Rush" teve um início promissor que fez com que a audiência se interessasse nesse jogo de dominação e medo imposto pela premissa. Ao colocar a trama numa sociedade onde essa dinâmica existe, a trama conseguiu trabalhar com os clichês de obsessão e devoção de forma a não incomodar o espectador, apenas o trazendo aflição se tudo poderia dar errado como os noticiários da série sempre enfatizavam.
As atuações são satisfatórias. A produção em pequena escala conseguiu não transparecer na maior parte dos momentos, exceto nas sequências dos fluxos de cores. O grande defeito de Color Rush foi a própria ambição do projeto: com muito a explorar, pouco se pode ver sobre o mundo dos monos e probes, família dos personagens (que eram citadas a todo tempo) e a resolução foi demasiadamente conveniente apenas para dar um final fechado e feliz.
A esperança é que em uma sequências essas questões sejam abordadas, porque mesmo parecendo incompleta, "Color Rush" é uma boa experiência que nos entretém e nos faz torcer pela felicidade dos personagens.
0 Comentários